No contexto das novas mídias não poderíamos deixar de começar as nossas discussões através da metalinguagem mais óbvia: a história e função dos blogs como um dos contemporâneos instrumentos das relações públicas no contexto organizacional.
Os blogs, atualmente, deixaram de ser apenas uma mania adolescente e tornaram-se uma importante ferramenta para as organizações. Segundo pesquisas, tudo começou quando um consumidor insatisfeito resolveu, depois de muitas reclamações telefônicas e sem encontrar a solução para seu problema, postar mensagens em seu blog relatando o descontentamento com os produtos e serviços prestados pela Dell. Em seu blog, a empresa foi apelidada por Dell Hell (Inferno da Dell) e, depois de outros blogueiros terem acesso ao conteúdo, diversos clientes também insatisfeitos com a empresa postaram seus casos. Com o grande acesso dos consumidores ao blog, o assunto virou notícia de jornais como o New York Times, Washington Post e Wall Street Journal.
Em pouco tempo o que começou com uma notícia de um cliente insatisfeito, tornou-se uma prática de consumidores do mundo todo. Logo, novos blogs, que tinham como alvo de críticas outras empresas, foram criados. Neles eram postados conteúdos de casos de consumidores insatisfeitos, mas também àqueles que queriam expor seu contentamento com produtos e serviços adquiridos.
Os empresários perceberam uma grande oportunidade com a criação dos inúmeros blogs e, com isso, utiliza-se desta ferramenta para ter contato direto com seu público alvo, identificar os pontos fortes e fracos da sua organização, e até mesmo manterem relação com outros executivos para troca de experiências.
De acordo com Robert Lutz, vice-presidente da General Motors, e que é um dos criadores do blog, da empresa, Fastlane, o segredo para ele é “Seja honesto e mantenha-se conectado. Entre de cabeça aberta e espere críticas.” (in Revista Exame, 2006)
Temos que ter consciência também de que tudo que está nesta grande rede chamada internet tem muito pouco domínio. Não podemos controlar o que será escrito das empresas. Esse é um meio de comunicação totalmente aberto e que quando menos esperamos podem surgir coisas desagradáveis, mas também grandes elogios. Então devemos ser muito cautelosos nas estratégias de comunicação, lidando com verdades e transparência, visto que, no caso do blog, a ferramenta ao mesmo tempo em que pode trazer benefícios à imagem da organização pode também ser uma grande ameaça à mesma.
Portanto, nós Relações Públicas e aspirantes devemos estar sempre ansiosos atualizados sobre as ferramentas e oportunidades existentes no mercado, que surgem inesperadamente a cada momento, a fim de atingir nossos objetivos de maneira mais estratégica e eficaz agregando valor ao leque de conhecimento e estudos que possuímos.
Anelisa Furquim e Graziela Scabora
Os blogs, atualmente, deixaram de ser apenas uma mania adolescente e tornaram-se uma importante ferramenta para as organizações. Segundo pesquisas, tudo começou quando um consumidor insatisfeito resolveu, depois de muitas reclamações telefônicas e sem encontrar a solução para seu problema, postar mensagens em seu blog relatando o descontentamento com os produtos e serviços prestados pela Dell. Em seu blog, a empresa foi apelidada por Dell Hell (Inferno da Dell) e, depois de outros blogueiros terem acesso ao conteúdo, diversos clientes também insatisfeitos com a empresa postaram seus casos. Com o grande acesso dos consumidores ao blog, o assunto virou notícia de jornais como o New York Times, Washington Post e Wall Street Journal.
Em pouco tempo o que começou com uma notícia de um cliente insatisfeito, tornou-se uma prática de consumidores do mundo todo. Logo, novos blogs, que tinham como alvo de críticas outras empresas, foram criados. Neles eram postados conteúdos de casos de consumidores insatisfeitos, mas também àqueles que queriam expor seu contentamento com produtos e serviços adquiridos.
Os empresários perceberam uma grande oportunidade com a criação dos inúmeros blogs e, com isso, utiliza-se desta ferramenta para ter contato direto com seu público alvo, identificar os pontos fortes e fracos da sua organização, e até mesmo manterem relação com outros executivos para troca de experiências.
De acordo com Robert Lutz, vice-presidente da General Motors, e que é um dos criadores do blog, da empresa, Fastlane, o segredo para ele é “Seja honesto e mantenha-se conectado. Entre de cabeça aberta e espere críticas.” (in Revista Exame, 2006)
Temos que ter consciência também de que tudo que está nesta grande rede chamada internet tem muito pouco domínio. Não podemos controlar o que será escrito das empresas. Esse é um meio de comunicação totalmente aberto e que quando menos esperamos podem surgir coisas desagradáveis, mas também grandes elogios. Então devemos ser muito cautelosos nas estratégias de comunicação, lidando com verdades e transparência, visto que, no caso do blog, a ferramenta ao mesmo tempo em que pode trazer benefícios à imagem da organização pode também ser uma grande ameaça à mesma.
Portanto, nós Relações Públicas e aspirantes devemos estar sempre ansiosos atualizados sobre as ferramentas e oportunidades existentes no mercado, que surgem inesperadamente a cada momento, a fim de atingir nossos objetivos de maneira mais estratégica e eficaz agregando valor ao leque de conhecimento e estudos que possuímos.
Anelisa Furquim e Graziela Scabora
Um comentário:
Bom início este de começar com uma discussão sobre os blogs. Trazer alguns exemplos pode ser um caminho a ser seguido. O que acham? Na ECA, no ano passado, creio que foi defendido uma dissertação de mestrado sobre blogs em comunicação organizacional. Certamente, ela está no site da Escola. Acho que vale a pena comentarem criticamente. Procurem por ela. Até a próxima, prof. Arlindo Rebechi Jr.
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